08 setembro 2009

Estresse canino

Este é o depoimento de Leonice, seu filhote de Shih-Tzu faleceu por causa de um edema pulmonar causado por estresse.

"Estava ha 10 dias com meu filhote, que já tinha quase 3 meses. Resolvi levá-la ao petshop para um banho, fiquei aguardando, pois ela ainda não tinha todas as vacinas. Após o banho, fui informada que ela teve um ataquezinho provocado por estresse (medo do secador) trouxe ela para casa mas não melhorou. Ela babava e respirava fundo. Levei de volta ao pet e a veterinária a levou para uma clínica, foi feito de tudo, mas ela veio a falecer. O motivo foi edema pulmonar causado por estresse, ela teve hemorragia interna e não resistiu. O pet me deu outra, e com certeza vai demorar para eu leva-la ao pet shop."
Neste artigo de Alexandre Rossi, você poderá conferir que animais também sofrem de estresse, vale a pena conferir:
Lidando com o estresse do cão

Revista Cães & Cia, n. 303, agosto de 2004

Alexandre Rossi orienta sobre a importância de identificar quando o cão está com estresse e de poupá-lo da tensão contínua
Não é só o ser humano que pode ficar estressado e se prejudicar com isso. Os cães também se estressam. Muitas vezes, acontecimentos na casa ou na vida do cão, aos quais as pessoas não costumam dar importância, podem ser considerados por ele como ameaças ou desafios e afetá-lo gravemente.

Ficar sozinho é um desses casos, já que a espécie é social e precisa estar em companhia para se proteger e caçar. O estresse pode vir também de fatos como estar na presença de visitas, tomar banho, ser vestido com uma roupinha, ouvir barulhos, ainda que comuns para nós, ou estar diante de uma situação nova, como a chegada de um bebê humano.
Quando o estresse é prejudicial
Passar por momentos de estresse é normal. Se não houver exagero, o estresse até ajuda a preparar o organismo para lidar com situações perigosas ou aversivas. Nesses casos, a energia consumida supera a armazenada.

O coração fica acelerado, a freqüência respiratória aumenta, as pupilas dilatam e há a liberação de hormônios, como adrenalina e cortisol, na corrente sanguínea, promovendo alterações fisiológicas e comportamentais.Nenhum organismo está preparado para viver em permanente estado de estresse.
Se isso acontecer, a tendência é o cão apresentar sintomas como parar de se alimentar, não querer brincar, ter comportamentos repetitivos, como lamber a pata até feri-la, e comportamentos compulsivos, como correr atrás da cauda e latir sem parar.
O teste do petiscos
Por meio de mudanças nas atitudes do cão, é possível detectar o que o deixa estressado. Assim, pode-se evitar que ele sofra desnecessariamente. É possível averiguar se o cão está com estresse em determinado momento oferecendo um petisco e observando como reage. Por exemplo, se ele estiver tomando banho e aceitar a guloseima é porque não está estressado. Se a recusar, é provável que esteja estressado.

Pode-se também medir a velocidade de recuperação do cão às situações estressantes. Basta ver quando ele começa a aceitar comida de novo ou a brincar, sinal que o estresse foi superado. Alguns cães demoram para se recuperar, outros se recuperam quase instantaneamente.
Exame de sangue
Em casos mais complicados, a presença de estresse pode ser verificada por meio de um exame que mede o grau de cortisol no sangue, o hormônio do estresse. Quanto maior a sua concentração, mais estressado o cão está.
Tratamentos
Por meio de terapia comportamental, o cão pode aprender a tolerar com naturalidade situações muito estressantes para ele, como ficar em casa sozinho, ouvir barulhos de fogos, ir passear no parque com outras pessoas e animais, etc. Cães mais sensíveis devem ter um tratamento mais cuidadoso do que os mais corajosos, diante das mesmas situações.

Há ocasiões em que o tratamento comportamental pode ser complementado por um tratamento medicamentoso, com ansiolíticos ou antidepressivos. Ao se tratar a ansiedade e o medo do cão, problemas de alergia também diminuem, mostrando que estavam correlacionados com o estado emotivo.
Resumo.
Cães também podem ficar estressados em situações comuns ou do cotidiano.
O estresse, quando sob controle, ajuda o organismo a lidar com situações aversivas.
Os principais sintomas do estresse são: taquicardia, respiração ofegante, dilatação das pupilas, aumento de determinados hormônios (adrenalina e cortisol) na corrente sanguínea.
O estresse crônico pode debilitar o organismo e facilitar a manifestação de alergias e doenças.
Existem drogas psicoativas que podem ajudar no controle do estresse.
Dessensibilização, como terapia comportamental, pode ser útil para evitar o estresse.

2 comentários:

  1. Ola,
    Comprei uma filhote de shih tzu com 3 meses e meio já. Faz 5 dias que ela chegou em casa e so está fazendo fezes muito moles quase agua e no finalzinho sai um pouquinho de sangue. Ela está devidamente vermifugada e com as vacinas em ordem. A veterinaria disse que era adaptação ao novo ambiente e um possivel estresse e receitou Estibion (probiotico) para dar durante 3 dias de 12 em 12h. Mas nao funcionou e estou preocupada. O que poderia ser? Obrigada!

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  2. Olá!
    Qual a dose recomendada pela veterinária?
    Em situações de estresse, recomenda-se dobrar a dose, 2 x ao dia, por no mínimo 7 dias!
    Trabalho com a Linha ESTIBION há mais de 15 anos com ótimos resultados.
    Especificamente o ESTIIBON Pasta é o único produto que reune vários benefícios (Probiótico, Calmante Natural, Imunoestimulante e Anticoprofágico).
    Só para ter uma idéia, produtos concorrentes em pasta para estresse tem em sua formulação metade da concentração de triptofano quando comparado ao ESTIBION Pasta.
    Triptofano é o precursor da seratonina que proporciona ação como calmante natural.
    Portanto se quer realmente obter resultado em situações de estresse, não deixe de usar o ESTIBION Pasta dentro da indicação acima informada.
    Sou veterinário na Baixada Santista!
    Qualquer duvida envie e-mail para: vetpetclinica@hotmail.com

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